A plagiocefalia posicional é a deformidade causada pelo apoio excessivo de uma região da cabeça durante a fase de crescimento rápido. Esse apoio viciado está fortemente relacionado a condições que façam o bebê virar a cabeça mais para um lado que para o outro, que pode ser apenas uma preferência ou até o torcicolo congênito, mas nem sempre essa condição está presente. 

O bebê pode nascer assim, por conta da posição em que ficou no útero (nesses casos há maior chance de melhora espontânea) ou pode desenvolver a assimetria ainda nos primeiros meses de vida, o que é mais comum (cerca de 85% dos casos). 

Em ambos os casos há um apoio excessivo e prolongado em uma determinada região e o osso ‘entende’ que não pode crescer ali e se desenvolve  compensatoriamente para o lado oposto.

A cabeça assume um formato de paralelogramo: uma região posterior achatada, proeminência do lado oposto, deslocamento para frente da orelha do lado que está achatado posteriormente assim como da região da testa do mesmo lado. Ou seja, as regiões achatadas na frente e atrás ficam em lados opostos, ocorrendo o mesmo com as regiões proeminentes (veja a figura ilustrativa). 

O tratamento depende principalmente do grau de assimetria e da idade do bebê, mas também de outras informações adicionais, como resposta a tentativas prévias de correção, presença ou não de torcicolo congênito ou outras questões relacionadas a hipo ou hipertonia ou outros diagnósticos médicos. 

Pode envolver desde um simples reposicionamento, ou seja, tentar modificar a posição de apoio da cabeça do bebê, até a fisioterapia e o uso da órtese craniana.