Como conduzir o seu paciente com plagiocefalia posicional:
Dois elementos são fundamentais para definir a melhor conduta para cada caso: a idade do bebê e o grau de assimetria.
Devemos nos lembrar que, para haver correção, é preciso haver muito crescimento craniano, pois nunca conseguiremos "afundar" novamente as regiões que ficaram proeminentes, mas é possível contê-las até que as áreas achatadas alcancem o mesmo grau de desenvolvimento. Por isso, tratar o bebê na fase de crescimento rápido é tão importante, mais especificamente até os 18 meses de vida. Mas nunca devemos esperar chegar a essa idade para agir, pois certamente o potencial de correção será mínimo. A fase em que os melhores resultados são alcançados é iniciando o tratamento entre os 3 e 6 meses de idade. Por outro lado, quanto maior for a assimetria, mais crescimento será necessário para corrigi-la.
Sempre que a opção for o reposicionamento, é imprescindível verificar a cada consulta de retorno se de fato está havendo resposta adequada ao tratamento. É notório que, à medida que o bebê adquire força e habilidade, menos eficaz se torna o reposicionamento, uma vez que não se consegue mais mantê-lo apoiado sobre a região proeminente.
Veja abaixo a árvore de decisão clínica baseada na literatura científica atual e que deve nortear as condutas terapêuticas, sempre respeitando a individualidade de cada paciente.