Consequências de não tratar assimetria craniana

As assimetrias cranianas posicionais não representam apenas um problema estético. As repercussões nos ossos da face e da base do crânio são significativas em pacientes com plagiocefalia, braquicefalia ou escafocefalia posicionais, literalmente torcendo a anatomia óssea dessa região e comprometendo a relação entre esses ossos e as estruturas adjacentes.

Quanto mais precocemente tratamos um bebê com assimetria craniana, maiores as chances de evitarmos problemas futuros como desvio das órbitas, do maxilar, da mandíbula, do conduto auditivo e dos seios da face, além das óbvias questões estéticas que podem se desdobrar em bullying no futuro.

Quando um achatamento na cabeça do bebê parece escapar à normalidade, é hora de procurar um médico especialista, que vai examinar o bebê e medir o grau de assimetria durante a consulta, para que o diagnóstico seja feito com a mais absoluta precisão.

O médico é quem vai diferenciar o que é normal das assimetrias cranianas posicionais e também das cranioestenoses, outra importante causa de assimetria craniana em bebês.

Quase sempre é possível fazer essa diferenciação apenas por essa avaliação clínica, mas eventualmente pode ser necessário pedir algum exame adicional.

O tratamento com a órtese pode ser feito geralmente até os 18 meses de vida do bebê, mas quanto mais cedo se inicia o tratamento, melhores serão os resultados, especialmente no que se refere a essas questões que envolvem a face e a base do crânio.

Médico Responsável

Dr. Gerd Schreen

CRM-SP 87.116

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