Por que nem toda assimetria craniana
precisa de órtese?
Você sabia que nem toda assimetria no crânio do bebê precisa ser tratada com órtese craniana? Na verdade, o capacetinho é indicado na minoria dos casos.
As assimetrias cranianas são comuns nos primeiros meses de vida e podem acontecer por diversos fatores, principalmente relacionados à posição intrauterina ou preferências posturais após o nascimento.
Mas a decisão de indicar ou não uma órtese depende de vários critérios clínicos.
Quando a órtese é necessária?
A órtese é indicada, principalmente, quando:
- A assimetria é moderada a grave
- Não há melhora significativa apenas com reposicionamento e fisioterapia
- Quando outros fatores como o torcicolo congênito dificultam demais o reposicionamento
- O bebê ainda está em fase de crescimento rápido do crânio (idealmente até os 12 meses
E quando não precisa?
Muitas assimetrias leves podem se resolver espontaneamente ou com acompanhamento clínico, fisioterapia e/ou orientações posturais, principalmente nos casos em que:
- A deformidade é leve e o bebê tem menos de 6 meses
- Nos primeiros 3-4 meses de vida em assimetrias
- moderadas
- O bebê responde bem às mudanças de posicionamento
A órtese pode não ser necessária – e o mais importante é o acompanhamento com equipe especializada para orientar adequadamente os pais e monitorar a evolução, sempre com o médico que conhece bem o assunto.
Avaliação individualizada faz toda a diferença
Na Clínica Heads, cada bebê é avaliado por médico e de forma completa e personalizada, considerando:
- Tipo e grau da assimetria
- Idade
- Histórico clínico e familiar
- Desenvolvimento motor
- Resposta às intervenções conservadoras
- Segurança em afastar outras possibilidades diagnóstica como a cranioestenose
Nem toda assimetria precisa de capacete – mas toda assimetria precisa de atenção!
Agende sua avaliação e tire suas dúvidas com a nossa equipe.
Médico Responsável
Dr. Gerd Schreen
CRM-SP 87.116